[SNI] Enxerguemos a Verdadeira Beleza

* Imagem retirada deste site (arquivado).

SEICHO-NO-IE

Olá Sonhadores! 😸 Como estão?

Hoje quero postar uma citação da SEICHO-NO-IE, do livro “Guia para uma Vida Feliz”, de autoria do Prof. Masaharu Taniguchi.

Procuremos sempre descobrir as qualidades dos outros | 常に人の美点を見つけましょう

Quando ficamos enumerando na mente os defeitos alheios, estes acabam formando uma espécie de biombo em torno de nós, e acabamos impossibilitados de enxergar a verdadeira beleza e a luz de Deus que foram escondidas pelo biombo.

Vamos desenhar na mente apenas coisas alegres e positivas.

Procuremos constantemente descobrir apenas as qualidades dos outros e elogiá-las.

(TANIGUCHI, Masaharu. Guia para uma Vida Feliz, p.168-p.169)

Como são belas as pessoas que só conseguem enxergar as qualidades em tudo o que veem! Além de se tornarem existências super agradáveis, já que suas presenças nos fazem sentir bem, em conversas otimistas e que nos preenchem com positividade e esperança.

Infelizmente, é mais comum encontrarmos quem fique reparando e apontado defeitos, faltas e erros alheios. Muitos precisam disso para sentirem-se melhores, tendo a necessidade de sinalizar alguma virtude, demonstrando a falta de autoconfiança e autoconsciência das próprias qualidades.

Atualmente, vivemos numa época em que a aparência é muito importante, prejulga-se muito através dela. Por conta disso, a busca pela beleza exterior tornou-se algo cada vez mais acentuada, enriquecendo, inclusive, a chamada indústria da beleza.

Mas, qual é o sentido de se ter um rosto perfeitamente lindo, um corpo sarado e sexy, usar as roupas mais caras da moda, se não cuida da beleza mais importante? De que adianta ser alguém estonteante de tão belo(a), se ficar somente reparando e criticando os defeitos e falhas dos outros? Isso apenas o(a) enfeia, pois tornamo-nos o que pensamos/falamos/expressamos.

Além disso, presenciamos a era dos rótulos. Graças ao advento da internet e das redes sociais, temos várias bolhas que acabam configurando-se em rótulos. Seja no campo político, ideológico, religioso, ou cultural. Cada bolha tem seu rótulo que gera uma generalização (por exemplo: a bolha dos nerds, das e-girls, dos ambientalistas, dos lulistas, dos bolsonaristas, da esquerda, da direita, dos cristãos, dos espiritualistas, dos ateus, dos identitários, dos libertários, dos otakus, dos cinéfilos, etc.).

Esses rótulos, bem como a própria idolatria da beleza, são os biombos ditos na citação do professor. Quando um ateu se recusa a conversar com um cristão só por causa da religião deste, ou quando ele o critica e julga sem conhecê-lo de fato, recusando-se sequer a trocar algumas palavras, ele está colocando o biombo, que o impede de enxergar a pessoa que está além do rótulo de cristão. Afinal, além de cristão, essa pessoa tem muitos outros adjetivos e, dentre eles, pode haver algum que combine com o referido ateu. Talvez, apesar da divergência com relação à religião, ambos tenham muitas coisas em comum que permitiriam eles serem bons amigos.

Dei o exemplo do ateu para com o cristão, mas, o inverso também pode ocorrer. Bem como para com qualquer outro rótulo (em especial, com os políticos, já que vivemos uma grande polarização neste assunto. Aliás, desde a última eleição presidencial, fiquei sabendo de muitas amizades se desfazendo, bem como familiares cortando os laços por conta exclusiva de divergências políticas e/ou ideológicas. É como que se a pessoa tivesse se tornado exclusivamente a sua visão política/ideológica, apagando todas os demais atributos que o caracterizam como ser humano. Um grande e denso biombo, não acham?).

Aliás, quanto mais se pensa/fala mal/critica os outros, mais difícil fica de enxergar as qualidades alheias, assim como o lado bom das coisas. E, se a pessoa agir desta forma constantemente, aos poucos, torna-se alguém negativo, pessimista e intolerante, passando a enxergar o mundo monótono e sem vida. Reclamando e atacando (seja em pensamento, ou verbalmente) a tudo e a todos, torna-se uma pessoa desagradável de se conviver.

Por outro lado, quem repara somente nas virtudes do próximo, respeitando as diferenças e os pontos negativos, tona-se otimista, vendo cor em qualquer cenário deste mundo. Além do mais, esta posição o torna muito mais belo e atraente! Atraindo pessoas e fatos que condizem com o que nos faz bem!

Não é mais vantajoso para todos, se procurarmos observar somente as qualidades das pessoas e fatos? Enxergando a beleza verdadeira do próximo, nós mesmos manifestamos nossa verdadeira beleza! Sem contar que, ao elogiarmos alguém, ele se sente feliz, motivado a se aperfeiçoar ainda mais. Ou seja, além de nos embelezarmos, estamos fazendo um bem ao próximo!

Elogiemos o próximo!
Elogiemos o próximo! – Foto retirada deste site (arquivado).

Com isso, não digo para abandonar a beleza exterior. Ela tem a sua importância, e deve ser cuidada sim! O que não se pode é dar atenção exclusiva ou exacerbada à ela. Bem como, não significa que não possamos avisar alguém de seus erros. Pode-se fazer isso com uma crítica construtiva, falando com o sentimento do bem-querer em relação ao próximo, inclusive, dando sugestões de como melhorar.

Bom, por hoje é só!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos! 🐯

Dreamer

[SNI] A importância de reconhecer e elogiar

* Imagem retirada deste blog.

SEICHO-NO-IE

Olá Sonhadores! 😸 Como estão?

Neste post quero transcrever mais um trecho de um livro da SEICHO-NO-IE.

Com reconhecimento e elogio, manifesta-se a capacidade de filho de Deus.

“Aparentemente, todos têm qualidades e defeitos, mas o Eu verdadeiro possui somente qualidades. Defeitos são ‘pontos escuros’ onde as qualidades estão ocultas. Reconheçamos as qualidades dos outros e expressemos admiração por meio de palavras e atitudes. Assim, o brilho dessas qualidades eliminará os defeitos, e surgirão as qualidades ocultas.” (Mugen no Kanousei ga Aru/Ilimitadas são as possibilidades – Seicho Taniguchi)

Elogiar alguém com sinceridade é algo que sempre devemos fazer, independente para quem seja destinado este. Quando elogiamos alguém, exaltamos determinadas qualidades que, muitas vezes, a própria pessoa não sabe que tem. Além disso, pelo poder da palavra, a qualidade elogiada poderá se desenvolver ainda mais. Além de deixar a pessoa mais feliz, ajudando-a manter a mente alegre, e atraindo boas energias.

Da mesma forma, evitar de reparar em defeitos é o melhor a fazer. Isso pois ocorre o mesmo esquema de quando se elogia, porém, de forma negativa. Assim, exaltamos os defeitos da pessoa em questão, contribuindo para que estes fiquem mais evidentes, além de deixarmos ela triste, fazendo-a gerar muita energia negativa, prejudicando-a em vários sentidos.

Devo abrir um parênteses para o caso da crítica construtiva, que pode ser positiva.  Todavia, ela deve ser feita com sabedoria e cuidado, com o intuito de motivar a pessoa à melhorar, ao invés de desanimá-la.

Alguns podem pensar: Mas o que eu ganho exaltando a qualidade de outras pessoas?

Bem, ao meu ver, isso se chama fazer boa ação. Algo que todos deveriam colocar em prática no dia a dia. Mas se quiserem mais motivos, então lembrem-se das palavras de Cristo: “Dai e ser-vos-á dado”. Ao elogiar alguém estará fazendo o bem ao próximo, então, pela lei descrita por Cristo, o bem dado será mandado de volta a você, e multiplicado, diga-se de passagem. Sem contar que, quando fazemos um bem para alguém, nasce aquela sensação gostosa e terna dentro de nós. Quanto maior é o Amor que emanamos, maior é a grandeza de nossa alma.

No entanto, elogiar com segundas intenções, visando apenas receber o “retorno”, só irá causar frustração para si mesmo e chatear a pessoa elogiada. Pois, pela mesma Lei da Atração, uma bondade falsa, atrairá falsidade para sua vida. Portanto, o elogio deve ser sincero.

Pode haver, também, quem diga: “Ah! Mas Fulano não possui nenhuma qualidade para ser elogiada!“.

Para mim, isso não pode ser verdade. Todo mundo possui qualidades, é só saber enxergar. Às vezes é uma qualidade extremamente simples, que poucos valorizam, mas ainda assim é uma qualidade magnífica. Um exemplo, poderia ser um belo sorriso, ou um olhar sincero, ou quem sabe a honestidade, a inocência, ou talvez ela seja habilidosa em alguma tarefa específica… Aliás, saber enxergar sempre os pontos positivos em todas as pessoas, coisas e acontecimentos, é uma virtude maravilhosa que poucos possuem, mas que pode ser treinada.

Com esta postagem, gostaria de fazer com que as pessoas pensassem um pouco sobre esta questão. Infelizmente, tendemos a reparar sempre no que não é bom, nos defeitos, nas falhas, nas faltas e no que nos incomoda. E nem notamos ou damos muita atenção às qualidades e acertos. Precisamos aprender a enxergar as coisas por uma perspectiva mais positiva e otimista.

Uma mesma coisa pode ser boa ou ruim, dependendo do ângulo de que esta é observada.

Bom, vou parando por aqui.

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Dreamer

[SNI] ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR

* ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR. – Foto retirada deste blog.

SEICHO-NO-IE

Olá Sonhadores! 😸 Como estão?

No post de hoje, comentarei um trecho do livro “ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR”, do mestre Masaharu Taniguchi, fundador da SEICHO-NO-IE (SNI)!

Bom, vou escrever com minhas próprias palavras e resumidamente o trecho que gostaria de comentar! Trata-se da história do encontro do casal Seicho Arachi (no livro assim está grafado, mas, o correto seria Arashi) e Emiko Taniguchi. Para quem não conhece, Seicho foi sucessor de Masaharu Taniguchi, como líder da SNI, casando com a filha de Masaharu, Emiko.

Masaharu Taniguchi
Masaharu Taniguchi

Bom, contextualizando, foi pouco depois do término da Segunda Guerra Mundial, quando as forças de ocupação que permaneceram no Japão passaram a perseguir todos os líderes nacionalistas do país. A SEICHO-NO-IE já era reconhecida, na época, como uma instituição religiosa, portanto, não recebeu ordem de dissolução. No entanto, o mestre Masaharu foi acusado de escrever artigos que exaltavam o poder militar japonês, durante a guerra, recebendo uma sentença de expurgo.

Neste caso, a SEICHO-NO-IE, apesar de ser uma instituição religiosa, corria risco de ser dissolvida por defender ideologias nacionalistas. Para evitar isso, era necessário esclarecer que os ensinamentos da SNI não são ideologias preconceituosas baseadas no nacionalismo exacerbado, e sim uma filosofia semelhante ao New Thought, muito difundida, inclusive nos Estados Unidos.

Seicho Taniguchi
Seicho Taniguchi

Para provar isso o mestre, além de outras medidas que não mencionarei aqui, mas que foram importantes, decidiu publicar em japonês pensamentos positivistas de pensadores do mundo todo, comparando-os com os ensinamentos da SEICHO-NO-IE. Porém, para isso, ele necessitaria de um assistente e, depois de um processo de seleção, foi escolhido o jovem Seicho Arachi, que residia na cidade de Yamaguchi, bem distante de onde Masaharu morava, Tóquio.

Tendo sido escolhido, Seicho foi até a casa do mestre, sendo recebido pela sua filha Emiko, já que, justamente naquele dia a empregada estava ocupada, não podendo atender a porta.

Emiko o levou até onde o mestre estava, na sala, onde redigia um texto e o apresentou ao seu pai. No livro, o mestre diz:

Recordando hoje o fato, acho que naquele momento ela estava um pouco ruborizada e com expressão de acanhamento. Creio que, naquele primeiro encontro com o jovem Seicho Arachi, o coração de minha filha bateu mais forte. Mas naquela ocasião eu não percebera isso.

Após uma conversa, Taniguchi resolveu contratá-lo, passando a trabalhar na seção de redação da Nippon Kyobunsha, responsável pela edição dos livros da SNI no Japão, passando a dividir com o mestre a tarefa de traduzir as obras e redigir comentários referentes a elas.

É procedimento habitual no final do expediente, um dos funcionários levar para a casa do mestre os relatórios do dia e os documentos a serem examinados. Por alguma razão, o Seicho ficou incumbido dessa tarefa. O mestre diz:

Muito tempo depois, ele (Seicho) confessou-me que sua maior alegria do dia era ver minha filha, Emiko, que aparecia no hall para receber os relatórios, e fitá-la nos olhos. Quando, por alguma razão, ela não aparecia, ele ficava desapontado e triste.“.

Com o tempo, Seicho deu-se conta que amava Emiko, ficando angustiado, pois achava ser um amor impossível. Ele decidiu se afastar da SEICHO-NO-IE e procurar um novo emprego.

Porém, sem que ele percebesse, o destino se encarregou de aproximar as ‘duas metades da alma‘” (Masaharu Taniguchi).

O mestre teve uma inspiração, embora ele mesmo não entendesse bem o motivo, ele começou a achar que Seicho Arachi era a pessoa ideal para ser marido de sua filha. Ele conversou com sua esposa, que concordou. Em seguida, sondou os sentimentos de Emiko, percebendo que ela sentia algo mais que amizade por Seicho, e decidiu escrever uma carta à mãe de Seicho, com o seguinte conteúdo:

Gostaria que seu filho casasse com minha filha. Sei que há um problema: ele é filho único e ela é filha única. Mas não me oponho a que minha filha vá morar com sua família*. Não precisa responder imediatamente. Peço à senhora que pense bastante por cerca de uma semana e depois me comunique sua decisão.“.

* No Japão, era tradição que uma filha única devesse desposar um rapaz que não fosse filho único e nem primogênito e pudesse integrar-se à família da noiva, herdando seu sobrenome. Isso para que a família dele pudesse prosseguir.

O mestre comenta no livro:

Analisando hoje o teor da carta, acho que foi uma proposta muito repentina e excêntrica. Mas, posteriormente a esse fato, soube que, se eu não tivesse escrito imediatamente aquela carta à mãe do sr. Seicho, não teria ocorrido a união feliz dos dois jovens (…)“.

Isso porque o sr. Seicho já havia conseguido um outro emprego e estava prestes a se mudar.

Na manhã seguinte, Seicho apareceu na casa do mestre com uma carta-resposta da sra.  Tagayo Arachi, mãe de Seicho. A resposta era mais do que o mestre Masaharu esperava, além de permitir o casamento, ela aceitou a condição oposta da proposta pelo mestre, permitindo que Seicho integrasse à família da noiva.

Emiko & Seicho Taniguchi
Emiko & Seicho Taniguchi

Por respeitar o sr. Seicho, Masaharu o recebeu como genro e herdeiro da família Taniguchi e disse: Desde o princípio, a SEICHO-NO-IE é a casa do sr. Seicho, que em japonês fica algo como: “Saisho kara, SEICHO-NO-IE wa Seicho no ie desu” (最初から、生長の家は清張の家です。).

No trocadilho do mestre, o “Seicho” da SEICHO-NO-IE, tem este kanji: “生長”, que significa “crescimento” ou “progredir” (traduzindo completamente, significa “Lar do Progredir”), já o kanji do nome do sr. Seicho é “清張” (significa algo como “elevar a pureza”), sendo diferentes. Mas foneticamente fica: “Desde o princípio, o LAR DO SEICHO (Progredir) é o lar do Seicho (nome do genro)”.

E o mestre encerra o capítulo com o seguinte:

E assim, no devido tempo, os jovens Seicho e Emiko, apesar de serem duas personalidades distintas, aproximaram-se e tornaram-se um ser completo. Eles formam um casal perfeito. Além disso, o sr. Seicho é meu sucessor. Ele e Emiko possuem temperamentos diferentes, mas um supre o que falta no outro e formam juntos uma personalidade inteira. Esse fato está muito bem expressado no livro Kayoiau Ai, publicado em comemoração às bodas de prata do casal. Felizes são os casais que se uniram pela graça de Deus, e com a conscientização de que são as metades da mesma alma.“.

Livro: ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR, de Masaharu Taniguchi.
Livro: ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR, de Masaharu Taniguchi. Foto de ELson Diogo Masuzawa.

Essa linda história de amor nos prova que independentemente da distância em que se encontram, quando uma alma quer unir-se à sua alma gêmea, as circunstâncias e as pessoas ao nosso redor nos fazem encontrar a pessoa amada. E independentemente dos obstáculos, tudo se encaminha para dar certo, como no caso dos ilustres Seicho e Emiko.

O mestre Masaharu Taniguchi fala sobre as duas almas se suprirem, um compensando o que falta no outro. E, isso é positivo, ao meu ver. Todavia, isso não significa que um não seja completo sem o outro. Entre um casal, não deve haver dependência emocional/afetiva, pois, isso acaba colocando um peso no parceiro(a), que pode desgastar o relacionamento.

Um bom casal é aquele que, apesar das diferenças, se esforça para haver uma compreensão mútua, visando sempre encontrar um meio termo. Às vezes, algum lado precisa ceder, porém, não deve ser sempre o mesmo lado. E, por fim, um casal que se ama de verdade, é aquele que apoia e incentiva o sucesso do outro (reciprocamente, é claro), cada um usando suas próprias virtudes para ajudar o outro. Assim, o casal pode crescer junto na vida, tanto no âmbito material, quanto no espiritual e emocional.

Bom, por hoje é isso!

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[SNI] Verdadeiro Valente

* Verdadeiro Valente: Amor Incondicional. – Foto retirada deste site.

SEICHO-NO-IE

Olá Sonhadores! 😸 Como estão?

Nesta postagem trataremos do seguinte trecho da SEICHO-NO-IE (SNI), de autoria do Mestre Masaharu Taniguchi:

Verdadeiro valente é quem possui profundo amor.

“Para pôr em prática o amor incondicional, é preciso, com coragem, abandonar o ego e doar-se totalmente.”

 (Masaharu Taniguchi)

Trechinho curto e simples, mas que nos faz refletir sobre o amar incondicionalmente. Doar-se inteiramente em prol de algo ou alguém independentemente de qualquer retorno exige coragem e forte convicção para anular nosso ego, que costuma priorizar o “eu”. Por isso, deve-se ser um verdadeiro valente para assim o ser.

Penso que a verdadeira face do amor só pode ser conhecida ao atingir este patamar. Um sentimento terno, abrangente e vasto, que apenas é, sem deixar se afetar por fatores externos.

E, como fazemos para chegarmos neste nível de amor?

Acredito que a chave seja o autoconhecimento. Precisamos de muito controle para não deixar nosso ego tomar as rédeas de nossas emoções e pensamentos, e isso requer aprimoramento de nossa mente e da alma.

O estado de Amor Incondicional é importante para que possamos ter empatia em relação às diferentes situações que nossos próximos possam estar vivenciando. Além de permitir que abracemos uma infinidade de pessoas, independentemente de quem são, como são, ou o que pensam. Algo muito necessário nos tempos de intolerância que vivemos atualmente.

Falando sobre amar incondicionalmente, é preciso dar algumas ressalvas em relação ao amor romântico, onde é possível sentir este tipo de amor, porém, deve-se atentar para que o outro lado não se aproveite dessa incondicionalidade para fins egoísticos. Em um relacionamento, a reciprocidade é vital. Neste caso, amar incondicionalmente não significa estar à mercê da pessoa amada. Muitas vezes, é preciso saber se afastar desta, em prol da felicidade própria e da amada.

Por fim, embora seja óbvio, é interessante mencionar que o verdadeiro Amor Incondicional é o mesmo que Deus (para quem crê nEle) e/ou Jesus Cristo tem por nós. Portanto, creio que podemos chamar também de Amor Divino.

Bom, por hoje é isso!

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Dreamer

[SNI] Amar x Comparar e Criticar

* Amar x Comparar e Criticar: Pais e filhos, em sua Imagem Verdadeira, se amam infalivelmente. – Foto retirada deste site.

SEICHO-NO-IE

Olá Sonhadores! 😸 Como estão?

O assunto de hoje provém de uma citação da SEICHO-NO-IE (SNI), que pode ser encontrada no livro “AMOR CONJUGAL” do professor Seicho Taniguchi.

“A sra. Midori Akazuka, de Hokkaido, também tem três filhos. O mais velho e a caçula eram excelentes alunos, mas Koji, o do meio, nunca demonstrou interesse pelos estudos.

A sra. Midori vivia comparando-o com os outros filhos, sempre repreendendo-o. Quanto mais ela o repreendia, mais o garoto se rebelava. Um dia, perdendo a paciência, a sra. Midori castigou-o fisicamente. A partir de então, Koji parou de falar com a mãe. Quando voltava da escola, ia direto para o seu quarto e trancava a porta. Não jantava em companhia dos demais. Pela manhã, ao sair para a escola, batia a porta com tanta força que ela ficava inteiramente aberta de novo.

Nessa época, ele frequentava o segundo ano do ensino fundamental II, e a mãe não sabia mais o que fazer. Resolveu perguntar ao professor sobre o comportamento do seu filho. A resposta foi: ‘É um bom aluno na escola’. A sra. Midori explicou a situação em casa, mas o professor pareceu não acreditar. Isso significava que Koji se rebelava somente contra a mãe. Por quê? Porque ela não admitia as qualidades dele e não respeitava a sua personalidade. Koji demonstrava o seu protesto com todas as forças de seu corpo.”

 (Seicho Taniguchi. AMOR CONJUGAL)

É muito comum, visando incentivar alguém, compará-lo com outra pessoa. No entanto, esta atitude pode ter um efeito contrário. Ninguém gosta de ser comparado, e nem existe motivo para isso.

Livro: AMOR CONJUGAL de Seicho Taniguchi.
Livro: AMOR CONJUGAL de Seicho Taniguchi.

No caso citado no trecho, Koji era criticado e comparado com seus irmãos pela sua mãe. Acredito que a sra. Midori tinha a intenção de motivar Koji a se esforçar e tornar-se igual a seus irmãos. No entanto, isso foi um erro. Cada filho é um ser com personalidade e habilidade única, portanto, é um equívoco os pais desejarem que todos tenham a mesma excelência nos estudos (ou em qualquer outra atividade).

Apesar de não demonstrar interesse pelos estudos, o professor de Koji disse que ele é um bom aluno. Ao seu próprio modo, Koji estava fazendo o que tinha que fazer. Talvez não fosse tão bem quanto seus irmãos, mas isso não significa que ele seja inferior. Apenas as suas aptidões são diferentes, sendo parte de sua individualidade.

No entanto, a sra. Midori, ao invés de procurar enxergar e elogiar as qualidades de Koji, incentivando-o a crescer, ela apenas o criticou e comparou, tentando fazê-lo ser igual aos irmãos, desrespeitando a personalidade de Koji.

O psiquiatra Augusto Cury fala, em seu livro “As Regras de Ouro dos Casais Saudáveis“, sobre os estragos que são feitos na psique de alguém, quando o criticamos e/ou comparamos com outras pessoas.

Em caso de casais, geralmente ocorrem atritos e conflitos, afastando o(a) parceiro(a) cada vez mais, chegando ao ponto do outro ficar sempre na defensiva, em qualquer conversa. Em outras palavras, traumatiza-se a pessoa amada.

No caso entre pais e filhos, acho comum acontecer o que ocorreu com Koji, ele se rebelava e não atendia o que a mãe falava. E, após a agressão física, ele parou de falar com ela.

A sra. Midori, ao agredir o menino, traumatizou-o. O fez fechar-se para qualquer tipo de diálogo com ela. A agressão física nunca tem consequências positivas. Assim como a imposição de ideias/comportamentos. Tudo o que é imposto, não é bem recebido, e acaba tendo efeitos negativos, independentemente se a intenção de quem o faz seja boa.

Não é mencionado no livro, mas pergunto-me se a sra. Midori conhecia bem seu filho, se sabia o motivo de ele não se empenhar nos estudos tanto quanto os seus irmãos. Ou se ela apenas quis impor que Koji tinha de ser igual a eles. A “lógica” comum é que todas as crianças devem estudar e se esforçar para serem os melhores. Mas será que isso é uma regra absoluta? Ser um aluno mediano é ruim, a ponto de precisar ser criticado e comparado? Estudar é importante, mas respeitar o ritmo de cada um é muito mais. Exaltar qualidades, ao invés de criticar as limitações é essencial.

No livro, a história continua. Mas vou resumir com minhas palavras, para não ficar muito longo.

Meio ano depois, a sra. Midori conheceu a SEICHO-NO-IE, através da revista “Shiro Hato” (白鳩/Pomba Branca). E, foi assistir a uma palestra do preletor Suzuki.

Durante a Orientação Pessoal, a sra. Midori contou todos os defeitos de seu filho, além de sua má conduta. Dizendo não saber mais o que fazer. A resposta do preletor Suzuki foi a seguinte:

“- Koji é um filho extraordinário! É o que sente mais amor pelos pais! Na Imagem Verdadeira, ele é um maravilhoso filho de Deus! A senhora deve lhe agradecer e reverenciar a sua perfeição. Ele tem um grande apreço pelos pais.”

A mãe não compreendeu o que o sr. Suzuki disse, contestando. Porém, ele não explicou mais nada, apenas insistiu em fazê-la agradecer e reverenciar a perfeição de seu filho, nem que seja pelas costas.

Mesmo sem entender, a sra. Midori decidiu fazê-lo. Quando o menino saia para ir à escola, ela podia ver as costas do menino, na rua, pela janela. Então, ela passou a reverenciá-lo assim.

Muitas vezes, quando ela parava para refletir, ela chorava, questionando o motivo de ela ter de reverenciar a um filho tão rebelde. Porém, ela persistiu. Foi a uma palestra do eterno Mestre Masaharu Taniguchi, onde ouviu o relato de uma senhora que estava em situação parecida. Apesar das lágrimas, ela teve sua convicção renovada.

Ao chegar em casa, encontrou sua filha caçula e Koji assistindo televisão. Normalmente, ele iria se trancar no quarto com a chegada da mãe, porém, naquele dia, apesar de não tê-la cumprimentado, permaneceu sentado.

Satisfeita com a pequena evolução, ela arriscou oferecer um manju (um doce japonês) para ele, que o aceitou sem falar nada. Em seguida, ela perguntou se estava gostoso, ele apenas disse “está sim”. Apenas com isso, a mãe ficou feliz, pois fazia muito tempo que não ouvia a voz do filho.

Certo dia, próximo aos exames vestibulares, Koji ficou acamado, por conta de uma gripe. Nessa ocasião a sra. Midori disse o seguinte:

“– Desculpe-me por ter-lhe dado tanto sofrimento, filho. Sua mãe foi a culpada…

Nisso, Koji jogou o cobertor para o lado, levantou-se e abraçou a mãe dizendo:

– Fui eu o culpado! A senhora não teve culpa de nada! Perdoe-me, mamãe!

Ambos choraram abraçados um ao outro, reconciliando-se do fundo do coração.

Koji foi diretamente aprovado no exame vestibular e matriculou-se junto com o irmão mais velho, que havia sido reprovado no ano anterior. A filha caçula tornou-se uma jovem maravilhosa. São todos bons filhos, cada um com personalidade própria. Tornam-se problemáticos quando os pais tentam padronizar a conduta de todos, sem respeitar a individualidade de cada filho.”

Quando a mãe passou a exaltar (mesmo que mentalmente) as qualidades do filho, repetindo e agradecendo pelo filho perfeito que tinha, Koji passou a manifestar isso, ele sempre foi maravilhoso, mas a mãe só enxergava motivos de criticas, por isso, estas características ressaltaram-se para ela (só para ela, pois, na escola ele era um bom aluno, como disse o professor).

É bem verdade que as pessoas ao nosso redor são espelhos que refletem o que nós pensamos, ou melhor, no que nossa mente se concentra. Quando se critica alguém, estamos concentrando em algo negativo desta pessoa, por isso, esta imagem se reflete para nós, em forma de agravamento da conduta negativa.

Ao mudarmos a perspectiva que temos de alguém, do fundo do coração, as atitudes desta para conosco mudará, infalivelmente.

Criticar/julgar/comparar sempre machucam o próximo, e o tornam pior (para quem o faz). Se desejamos ajudar alguém, ao invés de apontar as falhas, exaltemos e elogiemos os acertos e as qualidades. Sugerir mudanças é bom, mas não é necessário apontar erros para isso.

Uma mania que todos temos, é de querer controlar o próximo, principalmente quem amamos. Fazemos isso, pensando no que seria melhor para eles(as), porém, o melhor na nossa visão, nem sempre é o melhor na visão de quem amamos. Afinal, não somos os donos da verdade absoluta. Por isso, o diálogo é a ferramenta chave essencial. Conversar sobre as motivações e razões, especular todas as possibilidades e pontos de vista, até encontrar uma solução comum.

Se pais e filhos; maridos e esposas; sogros e genros/noras; chefes e empregados; etc. conversassem desta maneira, com certeza a harmonia prevaleceria em todo e qualquer tipo de relacionamento.

Ao amar alguém, não devem haver críticas e nem imposições, pois isso é uma atitude egoísta que sufoca o próximo. Devem haver elogios, apoio mútuo, sugestões e preocupação em encontrar soluções juntos.

Bom, por hoje é isso!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos! 🐯

Dreamer

[SNI] Cada dia é uma nova vida

* Foto retirada do dreamstime, de autoria do Pricelessphotos.

SEICHO-NO-IE

Olá Sonhadores! 😸 Como estão?

A primeira postagem do blog inicia com o pé direito, apresentando uma citação da filosofia SEICHO-NO-IE, carinhosamente abreviada como SNI. Inclusive, é uma mensagem relacionada ao começo.

Cada dia é uma nova vida, uma nova experiência.

“Cada experiência é um degrau para o progresso da alma. Não fique preso ao passado. Você está, agora, diante de uma nova experiência. Dedique-se a ela de corpo e alma, e verá surgir o próximo degrau da evolução.” (Masaharu Taniguchi. A Verdade, Vol.2)

Ao meu entender, este trecho nos aconselha a aproveitarmos o agora, já que, cada dia que vivemos está repleto de possibilidades e experiências, e esta nos leva à evolução mental e espiritual. Se ficarmos presos ao passado, poderemos deixar de ver a maior oportunidade das nossas vidas passando diante dos seus olhos.

Não devemos ficar revivendo o passado em nossa mente, pensando em como seria se tivéssemos seguido outros caminhos, ou lamentando algo que já passou. Se assim o fizermos, não poderemos avançar, e nem evoluir. Além disso, as adversidades que passamos existiram para nos ensinar algo, servindo de polimento para a nossa alma e caráter. Do passado, devemos carregar apenas as boas lembranças, e o aprendizado adquirido nos momentos difíceis.

Ao vivenciar o agora, dedicando todo o esforço e energia no que está em nossa frente, certamente abriremos o caminho mais adequado aos nossos sonhos.

Que todos tenham muitas bênçãos no dia de hoje!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos! 🐯

Dreamer