Olá Zipangatos! 元気かい? (Estão bem?) Na postagem de hoje veremos a “linha do Da” (Da-Gyou | だ行) do Hiragana (平仮名). Como de costume, chamaremos de “família do Da”. Ela consiste na “família do Ta” com o Tenten. Não se esqueçam que a ordem dos traços é importante para a escrita japonesa, ok?
ZIPANGANDO: Em cada post sobre o Hiragana, irei colocar algumas palavras para irmos ampliando o vocabulário. Não gosto muito de traduzir, pois acredito que devamos aprender a pensar em japonês, ao invés de pensar em português para traduzir ao japonês. Apesar de lerem aqui as traduções, tentem entender os sentidos das palavras, e não apenas decorar seus significados. – だいだいいろ: Cor laranja Por fim, em todas as postagens relacionadas ao Hiragana, irei deixar a tabela com todas as letras deste sistema de escrita ok?
* As letras escritas em vermelho são obsoletas, ou seja, seu uso é raro, porém, as coloquei por questão de curiosidade.
Então é isso, queridos Zipangatos! 🐯 E nunca se esqueçam! Com persistência, vamos trazendo lucidez ao nosso Japonês! Se cuidem, e até a próxima! 🐅 |
Mês: agosto 2023
[SNI] ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR
* ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR. – Foto retirada deste blog.
Olá Sonhadores! 😸 Como estão? No post de hoje, comentarei um trecho do livro “ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR”, do mestre Masaharu Taniguchi, fundador da SEICHO-NO-IE (SNI)! Bom, vou escrever com minhas próprias palavras e resumidamente o trecho que gostaria de comentar! Trata-se da história do encontro do casal Seicho Arachi (no livro assim está grafado, mas, o correto seria Arashi) e Emiko Taniguchi. Para quem não conhece, Seicho foi sucessor de Masaharu Taniguchi, como líder da SNI, casando com a filha de Masaharu, Emiko. Bom, contextualizando, foi pouco depois do término da Segunda Guerra Mundial, quando as forças de ocupação que permaneceram no Japão passaram a perseguir todos os líderes nacionalistas do país. A SEICHO-NO-IE já era reconhecida, na época, como uma instituição religiosa, portanto, não recebeu ordem de dissolução. No entanto, o mestre Masaharu foi acusado de escrever artigos que exaltavam o poder militar japonês, durante a guerra, recebendo uma sentença de expurgo. Neste caso, a SEICHO-NO-IE, apesar de ser uma instituição religiosa, corria risco de ser dissolvida por defender ideologias nacionalistas. Para evitar isso, era necessário esclarecer que os ensinamentos da SNI não são ideologias preconceituosas baseadas no nacionalismo exacerbado, e sim uma filosofia semelhante ao New Thought, muito difundida, inclusive nos Estados Unidos. Para provar isso o mestre, além de outras medidas que não mencionarei aqui, mas que foram importantes, decidiu publicar em japonês pensamentos positivistas de pensadores do mundo todo, comparando-os com os ensinamentos da SEICHO-NO-IE. Porém, para isso, ele necessitaria de um assistente e, depois de um processo de seleção, foi escolhido o jovem Seicho Arachi, que residia na cidade de Yamaguchi, bem distante de onde Masaharu morava, Tóquio. Tendo sido escolhido, Seicho foi até a casa do mestre, sendo recebido pela sua filha Emiko, já que, justamente naquele dia a empregada estava ocupada, não podendo atender a porta. Emiko o levou até onde o mestre estava, na sala, onde redigia um texto e o apresentou ao seu pai. No livro, o mestre diz:
Após uma conversa, Taniguchi resolveu contratá-lo, passando a trabalhar na seção de redação da Nippon Kyobunsha, responsável pela edição dos livros da SNI no Japão, passando a dividir com o mestre a tarefa de traduzir as obras e redigir comentários referentes a elas. É procedimento habitual no final do expediente, um dos funcionários levar para a casa do mestre os relatórios do dia e os documentos a serem examinados. Por alguma razão, o Seicho ficou incumbido dessa tarefa. O mestre diz:
Com o tempo, Seicho deu-se conta que amava Emiko, ficando angustiado, pois achava ser um amor impossível. Ele decidiu se afastar da SEICHO-NO-IE e procurar um novo emprego.
O mestre teve uma inspiração, embora ele mesmo não entendesse bem o motivo, ele começou a achar que Seicho Arachi era a pessoa ideal para ser marido de sua filha. Ele conversou com sua esposa, que concordou. Em seguida, sondou os sentimentos de Emiko, percebendo que ela sentia algo mais que amizade por Seicho, e decidiu escrever uma carta à mãe de Seicho, com o seguinte conteúdo:
* No Japão, era tradição que uma filha única devesse desposar um rapaz que não fosse filho único e nem primogênito e pudesse integrar-se à família da noiva, herdando seu sobrenome. Isso para que a família dele pudesse prosseguir. O mestre comenta no livro:
Isso porque o sr. Seicho já havia conseguido um outro emprego e estava prestes a se mudar. Na manhã seguinte, Seicho apareceu na casa do mestre com uma carta-resposta da sra. Tagayo Arachi, mãe de Seicho. A resposta era mais do que o mestre Masaharu esperava, além de permitir o casamento, ela aceitou a condição oposta da proposta pelo mestre, permitindo que Seicho integrasse à família da noiva. Por respeitar o sr. Seicho, Masaharu o recebeu como genro e herdeiro da família Taniguchi e disse: “Desde o princípio, a SEICHO-NO-IE é a casa do sr. Seicho“, que em japonês fica algo como: “Saisho kara, SEICHO-NO-IE wa Seicho no ie desu” (最初から、生長の家は清張の家です。). No trocadilho do mestre, o “Seicho” da SEICHO-NO-IE, tem este kanji: “生長”, que significa “crescimento” ou “progredir” (traduzindo completamente, significa “Lar do Progredir”), já o kanji do nome do sr. Seicho é “清張” (significa algo como “elevar a pureza”), sendo diferentes. Mas foneticamente fica: “Desde o princípio, o LAR DO SEICHO (Progredir) é o lar do Seicho (nome do genro)”. E o mestre encerra o capítulo com o seguinte:
Essa linda história de amor nos prova que independentemente da distância em que se encontram, quando uma alma quer unir-se à sua alma gêmea, as circunstâncias e as pessoas ao nosso redor nos fazem encontrar a pessoa amada. E independentemente dos obstáculos, tudo se encaminha para dar certo, como no caso dos ilustres Seicho e Emiko. O mestre Masaharu Taniguchi fala sobre as duas almas se suprirem, um compensando o que falta no outro. E, isso é positivo, ao meu ver. Todavia, isso não significa que um não seja completo sem o outro. Entre um casal, não deve haver dependência emocional/afetiva, pois, isso acaba colocando um peso no parceiro(a), que pode desgastar o relacionamento. Um bom casal é aquele que, apesar das diferenças, se esforça para haver uma compreensão mútua, visando sempre encontrar um meio termo. Às vezes, algum lado precisa ceder, porém, não deve ser sempre o mesmo lado. E, por fim, um casal que se ama de verdade, é aquele que apoia e incentiva o sucesso do outro (reciprocamente, é claro), cada um usando suas próprias virtudes para ajudar o outro. Assim, o casal pode crescer junto na vida, tanto no âmbito material, quanto no espiritual e emocional. Bom, por hoje é isso! E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos! 🐯 |
[Zipanguês] Hiragana – Dakuon – Za-Gyou
Olá Zipangatos! 元気かい? (Estão bem?) Hoje seguiremos com as letras “Dakuon” (濁音) do Hiragana (平仮名), falaremos da “linha do Za” (Za-Gyou | ざ行), que chamaremos de “família do Za”. Ela consiste na “família do Sa” com o Tenten. Não se esqueçam que a ordem dos traços é importante para a escrita japonesa, ok?
ZIPANGANDO: Em cada post sobre o Hiragana, irei colocar algumas palavras para irmos ampliando o vocabulário. Não gosto muito de traduzir, pois acredito que devamos aprender a pensar em japonês, ao invés de pensar em português para traduzir ao japonês. Apesar de lerem aqui as traduções, tentem entender os sentidos das palavras, e não apenas decorar seus significados. – ざ: Assento/Banco Por fim, em todas as postagens relacionadas ao Hiragana, irei deixar a tabela com todas as letras deste sistema de escrita ok?
* As letras escritas em vermelho são obsoletas, ou seja, seu uso é raro, porém, as coloquei por questão de curiosidade.
Então é isso, queridos Zipangatos! 🐯 E nunca se esqueçam! Com persistência, vamos trazendo lucidez ao nosso Japonês! Se cuidem, e até a próxima! 🐅 |
[Sabedoria] Bons Valores e a Responsabilidade
* Imagem retirada deste site.
Olá Sonhadores! Como vão? Na postagem de hoje, discorrerei sobre um texto que recebi via e-mail há algum tempo. Ele é simples, porém, profundo, contendo algumas reflexões importantes.
Talvez muitos pensem que essa história seja uma invenção. E, talvez seja mesmo, não sei! Mas, o mais importante é seu conteúdo, que trás reflexões importantes. Vou dividir em dois tópicos, para ficar mais didático a análise. 1. VALORES: A primeira coisa que me chamou a atenção é a passagem de bons valores pela mãe da menina, que a ensinou a não beber quando for dirigir. Embora seja um conselho que é de conhecimento comum, é sabido que muitos não o seguem. E, essa moça seguiu direitinho, o que remete que ela teve uma boa relação com seus pais. Em outras palavras, ela foi muito bem educada por eles. Seus pais passaram a ela bons valores, e ela, por entender e respeitar eles, os absorveu e colocou em prática. Esta atitude é muito admirável, principalmente vindo de uma jovem, ainda mais nos dias de hoje, onde muitos dos bons valores estão invertidos. 2. RESPONSABILIDADE x LIBERDADE: Muitas pessoas, em especial os mais jovens, costumam não gostar de seguir advertências e conselhos, principalmente quando são os pais que os fazem. Às vezes, até contrariam de propósito, dizendo algo como “é a minha vida, eu é quem decido o que devo ou não fazer” – a tal da liberdade. De fato! Cada um tem a sua vida, tendo o direito de tomar suas próprias decisões, trilhando o caminho que quiser, porém, arcando com as devidas consequências. No entanto, ao fazer uma escolha, deve-se pensar no peso da responsabilidade que essa decisão acarreta, principalmente se isso envolver a vida de outras pessoas. No caso do e-mail acima, a decisão do garoto de beber e dirigir, o prejudicou. Ele arcou com as consequências de seus atos. Porém, levou consigo uma garota que havia escolhido outro caminho. Como ele se responsabilizará por isso? Decidir um caminho e se responsabilizar pelos fins, ser cauteloso ao tomar decisões que influenciarão a vida de outros. Isso é ser responsável e assumir tudo o que a decisão acarretou. Ao meu entender, agir como bem entender é diferente de ter liberdade. Somos livres para fazer o que quisermos, desde que isso não tenha como conclusão o prejuízo de outro, seja material, emocional, ou até vital. Bom, por hoje é isso! E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos! |